Uma noite gelada com sombras assustadoras
Enterrada por seculos de esquecimento
Terrível, antiga e negra
Ventos da morte me cercam

Habitando essa cova esquecida
Nesse tormento sem fim
Além dos mistérios da humanidade
Aterrorizante e sombriamente real

Envolto em trapos empoeirados
Acordo na terra
Mortalmente frio
Mortalmente pálido

Noite maligna
O sangue é meu

Buscando sangue durante a noite
Minha alma morreu muitos anos atrás
Da lápide coberta pela poeira
O grito do eterno no Funeral

Eterna é a essência do mal
Imortal é agora meu cadáver gelado
Pela névoa do funeral eu perambulo
Longe dos fracos mortais

Caminho pela nevoa como uma criatura desumana
A neblina da morte rodeia meu cadáver

A noite esconde um reino lindo ignorado pelos humanos
A noite gera abominação do pecado real como a morte
E quando a luz da lua brilhar meus olhos mortos
Ouça o chamado de um vampiro melancólico tão, tão distante

E no meu caixão
Em falta de sangue humano em minha garganta
Por eternidades de tristeza
Eu sigo odiando

Habitando os túmulos
Sobe os humanos
Além de qualquer momento
Frio, esquecido e sozinho

Em uma noite chuvosa e gelada qualquer
Você irá ver
Um rosto esquelético coberto de lagrimas
Mortalmente frio
Mortalmente pálido